segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Escolas públicas ensinam alunos a serem muçulmanos

Trabalho de geografia era escrever “Não há Deus além de Alá”
A separação entre Igreja e Estado, o princípio do Estado laico, é sempre imposto quando se trata de fazer uma oração ou distribuir Bíblias no ambiente de escola pública. Contudo, em nome do politicamente correto, o islamismo está sendo ensinado e o fato é comemorado em nome da “diversidade”. Na última semana dois casos se tornaram exemplos claros disso nos Estados Unidos.
Os alunos da Riverheads, escola de ensino médio da cidade de Staunton, Virgínia, receberam como tarefa de classe copiar uma frase em árabe. A atividade, feita durante a aula de geografia era, na verdade, a declaração de fé muçulmana. “Não há Deus além de Alá e Maomé é o seu profeta”, dizia o material distribuído às crianças.
Pais cristãos não gostaram e reclamaram com o distrito escolar local. Foi realizada uma reunião e a justificativa oficial é: “Nem essas lições, ou qualquer outra lição de geografia são tentativas de doutrinação ao Islã ou outra religião. Nem um pedido para que os alunos renunciem à sua própria fé ou professem qualquer crença”.
O argumento principal é que o foco da atividade era artístico, não teológico. “Estávamos apenas pedindo que os alunos tentassem reproduzir de modo artístico o árabe escrito, para    compreender sua complexidade artística”, disse o Dr. Eric Bond, representante do distrito.
Os pais disseram que seus filhos não receberam da professora Cheryl LaPorte a tradução do que estavam escrevendo. Conhecida como shahada, a frase resume o credo islâmico. Para os muçulmanos, a recitação da shahada em público é o primeiro passo formal na conversão ao Islã.
A professora nega que essa era a intenção. Contudo, os alunos contam que todos tiveram de abrir exemplares do Alcorão, dados pela professora. Além disso, as alunas foram convidadas a colocar um lenço (hijab) sobre a cabeça, como parte da aula.
Kimberly Herndon, pai de um dos alunos, é evangélica e disse que não enviará seu filho de volta à escola até que a direção tome uma providência. Ela tem o apoio de vários outros cristãos, que estão indignados com o ocorrido.
Roupa islâmica “contra o preconceito”
A Associação de Estudantes Muçulmanos (MAS, na sigla original) realizou um evento na Vernon Hills High School, escola pública do Illinois. O projetado visava ensinar às alunas não-muçulmanas como usar o hijab e “entender mais sobre a fé muçulmana”.
Yasmeen Abdallah, presidente da MSA da escola, afirmou que o evento visava “denunciar estereótipos negativos.” Ela e as demais islâmicas passaram uma manhã inteira colocando hijabs falando sobre sua fé.
Jon Guillaume, diretor de Vernon Hills, afirmou admirar o esforço da MSA, considerada a organização estudantil islâmica “mais visível e influente da América do Norte.”
Fundada em 1963, ela possui cerca de 600 núcleos nos Estados Unidos e no Canadá. A partir de 2015 fará campanhas anuais para ensinar as estudantes sobre o uso do hijab e sobre sua fé nas escolas públicas que abrirem suas portas. O objetivo é lutar “contra o preconceito” que dizem sofrer. Com informações Daily Mail e Breitbart.

Fonte: Gospel Prime
Fotos: Arquivo de Internet

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Alemanha vai ganhar o primeiro “templo da religião mundial” Edifício servirá como sinagoga, mesquita e igreja.



Com o afluxo de milhões de refugiados para a Europa nos últimos meses, a Alemanha está no centro do debate que tem dividido os europeus. Principal destino dos homens e mulheres que desejam recomeçar a vida longe da pobreza e da guerra, o discurso alemão tem sido o da tolerância, em especial por que a imensa maioria dos que chegam são muçulmanos.
Agora, a iniciativa House of One (Casa de Um Só) comemora o primeiro milhão de euros doado para a construção do que é chamado de o primeiro “templo da religião mundial”. O edifício servirá como sinagoga, mesquita e igreja ao mesmo tempo.
O local multirreligioso é a primeira inciativa do gênero no mundo. O início das obras está marcado para os primeiros meses de 2016. Ano passado, quando o projeto foi lançado, o rabino Tovia Ben Chorin estava ao lado do pastor luterano Gregor Hohberg e do imã Kadir Sanci. A foto oficial mostra cada um deles segurando um tijolo, símbolo de sua união para a edificação do futuro templo.
Enquanto em vários países do mundo os muçulmanos matam e perseguem os membros de outras religiões, na Europa secularizada, seu discurso é de “paz e tolerância”.
Com orçamento de 43 milhões de euros, o site da House of One, disponível em sete idiomas, explica que qualquer pessoa poderá contribuir, comprando um tijolo. Ele usa o mesmo raciocínio dos projetos de crowdfunding, cada um dá um pouco para que no final todos ganhem.
Também explica que os seguidores de outras religiões serão convidados para os diferentes cultos na House of One. O foco principal do templo multirreligioso é atrair os jovens, que dificilmente são vistos nas igrejas. Os judeus em Berlin são uma comunidade pequena. Por outro lado, a presença de muçulmanos é crescente em toda a Europa.
O espaço que concretiza o ecumenismo será usado pelos islâmicos na sexta, judeus no sábado e cristãos no domingo, respeitando o “dia sagrado” de cada grupo. Nos demais dias da semana, terá atividades diversificadas.
O projeto arquitetônico foi escolhido em um concurso e recebeu total apoio da Comunidade Judaica de Berlim, do Seminário Abraham Geiger, do Fórum de Diálogo Intercultural Islâmico e da Congregação Luterana das Igrejas.
O prédio ficará na Praça Petriplatz, no centro histórico da cidade. O terreno está vazio e funciona como estacionamento. Curiosamente, durante séculos naquele terreno cristãos celebraram seus cultos.
Vários prédios diferentes abrigaram congregações de cristãos, até a última igreja ser parcialmente destruída na Segunda Guerra Mundial. Acabou sendo demolida em 1964, durante o regime comunista, pois fica numa região que pertencia à antiga Alemanha Oriental.