sábado, 29 de março de 2014

Estudo sobre maldição.


O que é uma maldição

Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida a maldição é um chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém ou alguma coisa que passa a ser maldito . Trata-se portanto de uma ação do maligno sobre uma vida, situação ou local; cuja legalidade da ação pode ser através da família (tb. chamada hereditária), por meio de palavras proferidas ou ainda por meio de auto-declarações.

Origem das Maldições na História Humana
Texto Gn 2.17: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

No alicerce das maldições está a Desobediência. É o primeiro relato bíblico sobre a possibilidade de ocorrer uma maldição quando o Senhor diz uma palavra clara e vinculou a morte com a desobediência. Com a quebra do princípio estabelecido por Deus a maldição veio e foi transmitida a todos os homens e a terra. Interessante que, “até mesmo Jesus Cristo, que veio em carne como filho do homem, sofreu as conseqüências destas maldições”.

De onde procedem as Maldições 

1. Do desobediência aos estatutos do próprio Deus: Por exemplo em Dt 27.15-26 encontramos 12 maldições que viriam sobre aqueles que quebravam a lei; várias atitudes do homem podiam levá-lo a ser portador de maldições, desde fazer estatuetas e imagens até prejudicar um estranho ou ter comportamento sexual incestuoso. Em Gn 12.3 há uma promessa que Ele abençoaria os que abençoassem, a Abraão e seus descendentes, portanto o anti-semitismo trás maldição sobre os que o praticam. Mesmo procedendo da parte do Senhor devemos lembrar que elas só ocorreram se o homem com o seu livre-arbítrio optar por desobedecer a Ele, este conceito esta bem claro em Dt 11.26-29 “ Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes. E será que, quando o SENHOR teu Deus te introduzir na terra, a que vais para possuí-la, então pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim, e a maldição sobre o monte Ebal.

2. Pessoas que tem autoridade podem amaldiçoar: Pai sobre filhos, líder sobre liderados, professor sobre aluno, etc. Foi isto que aconteceu quando Jacó, questionado por Labão a respeito do roubo de seus deuses, declara: “Com quem achares os teus deuses, esse não viva; reconhece diante de nossos irmãos o que é teu do que está comigo e toma-o para ti. Pois Jacó não sabia que Raquel os tinha furtado.” Como esposo de Raquel ele tinha autoridade sobre ele, e mesmo ele desconhecendo o que ela havia feito, a maldição se cumpriu. Pouco depois deste fato Raquel morre ao dar a luz a Benjamim .

Tipos de Maldições

Hereditárias
De início é necessário entendermos que apesar do termo hereditariedade esta relacionado à transmissão de caracteres físicos ou psíquicos aos descendentes (p.ex.: se os pais são de cor negra os filhos obrigatoriamente devem possuir a mesma cor, se o biótipo da família dos pais é de pessoas altas os filhos deveram ser altos, etc.); este termo também expressa o direito de receber a totalidade ou a parte daquilo que uma pessoa possui e deixa após sua morte. Assim no caso das maldições hereditárias devemos ter em mente que os espíritos que atuam sobre uma família, porque conquistaram em algum lugar do passado estas legalidades, vão passar de geração em geração até que a legalidade seja anulada. Devemos compreender que não se trata de um espírito das trevas “transmitido geneticamente”, como se fosse a cor dos olhos, mas são espíritos ligados a uma dada área de ação que encontra e cria em uma determinada família condições ideais para a sua atuação.
Por exemplo: Um avô alcoólatra, levou seu filho a bares e outros lugares onde ele praticava seu vício, acabando assim por incentivar o filho a ter o mesmo vício e comportamento, no momento em que este filho começa a beber, espíritos do mesmo tipo que atuam no avô passam a atuar sobre o filho; ao casar o filho gera um neto que cresce no mesmo ambiente de vício, o que favorecerá a atuação destes demônios também em sua vida.

Sintomas uma pessoa pode estar sob efeito de maldições:
1. Colapso mental e emocional,
2. Doenças freqüentes ou crônicas (especialmente sem um claro diagnostico médico),
3. Fracassos constantes, também relacionados a problemas com o sexo oposto,
4. Rompimento de casamento, e transtornos familiares;
5. Contínua recessão financeira (em especial quando a renda parece ser suficiente), e
6. Propensão a acidentes.
 
EXEMPLOS
Maldição de Davi sobre os montes de Gilboa (2 Sm 1.21) Davi proferiu contra estes montes uma maldição: Não caia sobre vós nem orvalho e nem chuva, a fim de que a terra ficasse estéril. Isto ocorre de forma tal que mesmo hoje com toda a tecnologia que Israel possui no campo do reflorestamento, não consegue sucesso em reflorestar os montes de Gilboa.

Jesus amaldiçoa a figueira (Mc 11.14,20-21) Jesus não encontrando frutos na figueira a amaldiçoou dizendo que dela nunca mais se comeriam figos. Na manhã seguinte a figueira outrora viçosa estava seca.

Maldições de Terceiros
No início todas as coisas foram formadas pela Palavra. “Disse Deus: haja... e houve!” Pela palavra profética geramos no mundo espiritual aquilo que desejamos no mundo físico . Este princípio serve tanto para as bênçãos que desejamos como também para as maldições que lançamos. Assim a partir do momento em que são proferidas as palavras, espíritos das trevas reivindicam o direito de atuar na vida desta pessoa trazendo sobre ela a referida maldição.
 
Encontramos no livro de Tiago um alerta para como o mau uso da palavra (língua) pode trazer prejuízos, também Pv 18.21 nos revela o seu poder: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.”
É necessário, como já vimos, que para que esta maldição seja estabelecida, àquele que a profere deve possuir alguma autoridade sobre a vítima.

Nomes que revelam Maldições

Os judeus eram, e ainda o são, muito criteriosos na escolha do nome de seus filhos, de modo geral o nome refletia uma característica de quem o possuía, esta era a crença dos hebreus.
Os estudiosos, inclusive de ciências ocultas , afirmam que o nome de uma pessoa possui influência sobre a pessoa.
Alguns nomes revelam maldições: Maria das Dores, Mara (amargura), Dolores (dor e pesar), Adriana (rainha das trevas), Piedade, Aparecida (surgida do nada, sem origem), nome de ídolos, de entidades, etc.
Devemos evitar lançar este tipo de maldição sobre os nossos filho. Se o fizemos devemos quebrá-la e declará-la sem efeito.
Atributos e frases negativas que são lançadas contra as pessoas

Infelizmente devido ao descontrole sobretudo dos pais muitas crianças crescem sendo chamadas de: imbecil, canalha, preguiçoso, vadio, burro, jumento, desgraçado, doido, diabinho, sapeca, safado, maluco, danado , ou então ouvindo: vá para o inferno, o diabo que te carregue, você é terrível, pau que nasce torto morre torto, você não tem jeito, você é um endiabrado, você é igual a fulano de tal (aquele parente cheio de defeitos morais e espirituais). Muitas vezes estas palavras criam na pessoa uma condição tal que se tornam impotentes para a vida.
Estas palavras podem também ser lançadas por: professores, chefes de trabalho, lideres religiosos, esposos, etc.

Auto-Maldições

Similar a Maldição de Terceiros tem efeito quando a palavra de maldição é lançada sobre uma pessoa, só que neste caso é a própria pessoa que as declaram contra si mesmas.
Passam a vida inteira se auto-denominando: incompetentes, burras, desastradas, infelizes, imprestáveis, fracassadas, que incorporam isto a sua maneira de ser.

Alguns exemplos bíblicos de auto-maldições.

Durante o Julgamento de Jesus (Mt 27.24-25). Pilatos após lavar suas mãos, delega ao povo o julgamento que responde dizendo: “O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos”. Nos Basta analisar a história dos judeus e veremos que o derramamento de sangue acompanha este povo até hoje.
Caso da Benção de Jacó em Lugar de Esaú. (Gn 27). Jacó temeu ser amaldiçoado por Isaque quando este percebesse que o tinha abençoado no lugar de seu irmão; então Rebeca declara: “Caia sobre mim essa maldição, meu filho; atende somente o que eu te digo...” . Esta maldição recai sobre ela que nunca mais vê seu filho, quando Jacó retorna, ela já é morta.

Maldições Sem Causa.

São as maldições lançadas sobre alguém mas que por não encontrar a brecha de um pecado já existente, não consegue penetrar. Assim como já mencionamos a causa fundamental para a existência de uma maldição é o pecado, sem ele a maldição não se cumpre.



sexta-feira, 28 de março de 2014

Ta tudo errado.







Agora não é mais só uma impressão! Realmente no Brasil as coisas estão andando cada vez mais as avessas!
Vamos começar por menores infratores que estão assolando as escolas públicas e impedindo que crianças comuns frequentem as aulas. De um lado os defensores dizem que é um direito dos infratores possuírem o acesso a educação, por outro os defensores ignoram o acesso dos alunos que nada tem a ver com a confusão promovida por estes adolescentes. Hoje em São Paulo uma escola  inteira fechou as portas porque não sabem o que fazer com meia dúzia de alunos infratores que depredaram a escola e ameaçaram professores. 
Pergunto: Como os educadores estão trabalhando tanto na questão do Bullying, não configuraria Buyilling o que estes infratores estão fazendo? Será que ameaçar, subjugar e cercear o direito dos outros alunos de frequentarem as aulas não configura como uma espécie de Buyilling?

Muito têm se falado em direitos humanos. Porém estes direitos estão disponíveis apenas a uma turma política de gays que fazem um lobby danado no congresso federal para obter privilégios. 
Alguém sabia o que era comissão de direitos humanos antes do Marco Feliciano assumir?
Pois é, subverteram o que realmente é direito do ser humano e colocaram como bandeira política da mais hipócrita e baixa estatura ética.

O garoto Kaique Augusto dos Santos foi encontrado morto debaixo de um viaduto. Antes que qualquer autoridade divulgasse as causas, os gayzistas de Brasília embalados pela Ministra dos direito humanos já deram o veredicto: É racismo mistura com homofobia que é = protestos coloridos com alguns artistas querendo se promover, intelectuais, todo mundo protestando com faixas pompa e circunstância.
Quando sai o laudo no entanto a surpresa: Caique cometeu suicídio.

Vamo pra outra:

Policiais estão sendo massacrados nas UPP´s do Rio, uma jovem policial de 22 anos foi brutalmente assassinada, mas ninguém dos direitos humanos procurou a família desta menina. 

Não querem falar de policiais? Tá bom, vamos falar dos presos que estão em buracos medievais, vamos falar dos velhinhos brasileiros que sofrem com uma mísera aposentadoria e muitos têm de trabalhar para complementar a renda.

No entanto em busca de popularidade, nossos legisladores criaram nesta semana a cota de 20% para afro -descendentes em concursos públicos federais, ou seja, se você é Índio, ou Nordestino estuda que nem louco pra fazer a prova e tira 8,0 e quem se declarou negro na inscrição tira 6,0 este passa e você não. 
Isso é justiça?

Ah! mas queremos defender as minorias! Que minoria se o Brasil é um país predominante afro?
Quando existem cotas, estamos reservando lugares, criando uma cerca que só passa quem preencher o requisito estabelecido, apesar de todo o discurso constitucional de igualdade que ouvimos dos políticos isso é uma total, aberta e displicente segregação racial que deve ser repudiada por todos nós.

O negro brasileiro como todo e qualquer cidadão quer respeito nas contas públicas, saúde na policlínica, segurança de qualidade e educação que dê um futuro, penso que são estas as políticas que realmente irão sanar o déficit que o estado têm para com a classe afro-descendente brasileira.  

Nosso problema é que entrou em cena um novo jeito de se fazer política: Como não posso ser honesto com o que devo ser, dou um pouco de felicidade pro povo com politicagem bacana. Ninguém tem o que falar por que é bonitinho e garanto minha mamata vindoura no segundo carnaval do ano: O de Outubro.


sexta-feira, 21 de março de 2014

Opinião de Sheherazade leva governo a estudar suspensão de verba para o SBT.




A opinião da jornalista Rachel Sheherazade sobre a ação de justiceiros no Rio de Janeiro pode fazer o SBT perder a verba publicitária repassada pelo governo.
A deputada do PCdoB Jandira Feghali (RJ) foi quem fez o pedido para que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) deixe de beneficiar a emissora de Silvio Santos com a verba.
Para Feghali, a jornalista praticou apologia e incitação ao crime e à tortura ao dizer que a população tinha motivos para sentir vontade de fazer justiça com as próprias mãos.
“Como o governo pode subsidiar um canal que tem uma editorialista que incita à violência e à justiça com as próprias mãos?”, questiona a deputada.
Ao site Congresso em Foco a líder do PCdoB na Câmara afirmou que a Secom já está estudando seu pedido. “A Secom me deu um primeiro retorno dizendo que concorda com o conteúdo do nosso pedido e que estuda quais providências tomar.”
Em resposta a Secretaria confirmou que está estudando o caso e que o ministro Thomas Traumann ainda precisa decidir se suspenderá ou não a verba de publicidade para o SBT. Em 2012 a emissora recebeu R$ 153,5 milhões por exibir publicidades do governo federal. A Globo recebeu R$ 495 milhões e a Record R$ 174 milhões.
Além desse pedido junto à Secom, a deputada do PCdoB também apresentou um requerimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) em que pede a abertura de inquérito contra a TV e Rachel Sheherazade. Se o SBT for condenado pode até perder o direito à concessão pública.
“Não podemos ser coniventes com nenhum crime. O único poder capaz de julgar a proporcionalidade da punição é a Justiça, que dá direito de defesa. Temos de defender o estado democrático de direito”, disse Jandira Feghali.

Jornalista já se defendeu na imprensa

Em 11 de fevereiro a jornalista escreveu um artigo para o jornal Folha de São Paulo dizendo que não defendeu a atitude dos justiceiros do Rio, mas que compreendia.
“Em meu espaço de opinião no jornal SBT Brasil, afirmei compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio”, escreveu.
O SBT também já se manifestou dizendo que não tem responsabilidade pela opinião da jornalista, mas para a deputada a direção do canal tem que assumir o que seus funcionários transmitem como opinião.
Nosso comentário:
Só compreende os comentários da Jornalista do SBT quem é inteligente, talvez por isso a deputada comunista não tenha entendido onde a jornalista quis chegar em seu comentário.
Talvez se a deputada compreendesse, mostraria serviço de uma forma mais prática mostrando trabalho no serviço que presta pois a atuação destes grupos é compreensível ante o ínfimo trabalho realizado por políticos país afora.
Esta atitude mostra um afronta do governo contra a liberdade de expressão.
 E por falar em liberdade de expressão, onde está a classe jornalística que deveria defender uma colega que está sofrendo represália da mais baixa política por sua opinião
Não a defendem porque Rachel Sheherazade fala a verdade, e a verdade em nosso país é limitada por políticas de grupos que estão controlando nossa mídia na tentativa de calar toda e qualquer opinião politicamente contrária. Qualquer coisa que destone das cartilhas federais estão na mira dos capangas que regem o Brasil. 
Ev. Junior.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Você e seu grupo de louvor na rádio 106 fm gospel.



O programa Harmonia e Paz é um programa voltado à divulgação de ministérios de louvor, você pode participar com o seu grupo, é só acessar o link abaixo e enviar um e-mail para a nossa secretaria.
O programa vai ao ar todos os Domingos ao meio dia.
Se você deseja divulgar o trabalho da sua banda ou mesmo o seu trabalho solo, esse é o seu espaço.

Clique aqui e inscreva-se.

sábado, 15 de março de 2014

Lição 11 - Escola bíblica Jovens "O início do movimento pentecostal". Materiais adicionais.



reavivamento da Rua Azusa foi uma reunião de avivamento pentecostal que se deu em Los AngelesCalifórnia, liderada por William Joseph Seymour, um pregador afro-americano. Teve início com uma reunião em 14 de Abril de 1906 em um prédio que fora da Igreja Metodista Episcopal Africana e continuou até meados de 1915. O avivamento foi caracterizado por experiências de êxtase espiritual acompanhadas por falar em línguas estranhas, cultos de adoração, e mistura interracial. Os participantes foram criticados pela mídia secular e teólogos cristãos por considerarem o comportamento escandaloso e pouco ortodoxo, especialmente para a época. Hoje, o avivamento é considerado pelos historiadores como principal catalisador para a propagação do pentecostalismo no século XX.

Clique e veja o documentário sobre a rua Azusa.

PT quer que Feliciano seja esquecido na Comissão de Direitos Humanos.




Acusado de tentar impor o atraso ao país por ativistas do Movimento LGBT, o pastor Marco Feliciano, deputado federal pelo PSC (Partido Social Cristão), conseguiu debater 20 projetos a mais que o presidente anterior na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Durante a sua gestão, do período de março à novembro os parlamentares que faziam parte da CDHM discutiram 28 propostas, das quais 11 foram aprovadas e 13 apensadas aos 11 textos originais. Em 2012 a CDHM debateu apenas 8 projetos e nenhum deles foi aprovado.
Novamente a frente da comissão o Partido dos Trabalhadores (PT) adotou um discurso de que é preciso “virar a página” e decidiu sepultar ações da gestão Marco Feliciano, além de interromper ações promovidas pela presidência anterior.
Em sua primeira sessão de votação sob comando do PT, a comissão decidiu arquivar todos os requerimentos não votados da gestão Feliciano, além de sepultar as subcomissões criadas pelo parlamentar evangélico.
No início da sua gestão Feliciano foi duramente criticado por ativistas ligados ao movimento gay. As sessões na comissão foram tumultuadas e por diversas vezes interrompidas graças as manifestações de militantes que acusavam o pastor de homofobia.
Os ativistas ligados a partidos políticos queriam a saída imediata de Feliciano da liderança do colegiado. Assis do Couto (PT-PR), novo presidente da comissão, disse durante sessão desta quarta-feira (12) que é hora de “pacificar os ânimos”.
Aliados querem que uma foto do pastor Marco Feliciano seja colocada na galeria dos ex-presidentes, em exibição na comissão, mas integrantes da nova gestão dizem que tentarão impedir que isso aconteça.

sábado, 1 de março de 2014

Os avivalistas e suas obras.


No ano de 2006 comemoramos 100 anos do avivamento da Rua Azusa! 
Um intenso derramar do Espírito Santo, de um movimento que redirecionou a igreja, transformou vidas e mudou rotas. E até hoje é referencial para toda igreja de Cristo. O ser humano sempre precisou ser alcançado por Jesus e os cristãos, avivados pelo Espírito Santo.

A história do Cristianismo mostra que grandes pregadores surgiram em todos os lugares e foram responsáveis por manter a chama do avivamento acesa. Eles pregavam para um número tão grande de pessoas que muitos cultos foram realizados ao ar livre. Os templos não comportavam a multidão. A ênfase das mensagens era sobre a santidade de vida e o compromisso com Deus e sua palavra. Eles impactaram a vida espiritual de pessoas. Vejamos alguns desses nomes e suas obras.


 Jonathan Edwards (1703 - 1758)

Edwards entrou para a Universidade de Yale e concluiu sua formação em teologia aos 17 anos (1720). Foi ordenado em Nortampton, no Oeste de Massachussetts. Pastor da Igreja Congregacional, desenvolveu seu ministério como missionário no meio indígena. Foi o primeiro presidente da Princenton University. Como escritor, um de seus sermões mais conhecido foi “Pecadores na mão de um Deus irado”, que foi precedido por três dias de oração e jejum. Seu trabalho de avivamento alcançou as treze colônias norte-americanas e chegou até na Inglaterra.

O hábito de ler seus sermões fazia parte de sua vida, mas o que realmente impactou o seu povo foi sua vida devocional porque se acostumou a passar até 13 horas ao dia entre oração e estudos. Escolher uma floresta e ali ficar duas ou três horas com o rosto em terra, clamando a Deus, fazia parte de sua vida com o Senhor. Depois de concluir seu ministério de avivalista, partiu para as mansões celestiais em 1758, em Princeton, vitima da febre resultante da vacina contra a varíola.


 John Wesley (1703-1791)

A Igreja Anglicana ordenou Wesley ao pastorado em 1728. Seu estilo de pastoreio influenciou profundamente o Cristianismo inglês, onde tudo começou, e o norte-americano, no século XVIII. O que mais chamava a atenção era sua vida piedosa e o seu método de estudo bíblico. Gradativamente, as pessoas observavam que ele era muito metódico e não mudava o seu jeito de ser. Por isso, ganhou o apelido de “metodista”. Com o tempo, fundou seu próprio movimento avivalista, que recebeu o nome oficial de Metodista.

Foi missionário nas 13 colônias norte-americanas e, com o tempo, ficou decepcionado com os resultados de seu trabalho. Então, decidiu voltar para a sua terra natal: a Inglaterra. No navio, encontrou dois cristãos pertencentes ao movimento moraviano. Suas experiências tiveram grande influência sobre a vida de Wesley.

Sua vida devocional mudou e, conseqüentemente, os resultados de sua pregação. A ação do Espírito Santo fez com que multidões compostas de cinco e até de dez mil pessoas ouvissem a Palavra de Deus através de sua boca. O toque do Senhor era tão forte na consciência dos indivíduos que muitos eram tomados pelo sentimento de angústia e gritavam e gemiam como arrependimento pelos seus pecados. A idade nunca foi um empecilho em seu ministério. Aos setenta anos, chegou a falar para um auditório de trinta mil pessoas. Aos oitenta e seis, pregou ao ar livre na Irlanda seis vezes ao dia. Anunciou as Escrituras Sagradas em sessenta cidades.


 Charles G. Finney (1792-1875)

Finney só teve sua experiência de conversão aos 29 anos, mas depois foi uma pessoa profundamente dedicada ao movimento avalista. Ele não deu descanso ao seu corpo e, de 1824 a 1834, trabalhou fortemente para que Deus visitasse a igreja com um grande avivamento. Por causa desses esforços e desgaste físico na obra de Deus, ficou enfermo e foi obrigado e passar por período de repouso. Finney não parou por aí. Em 1835, passou a dar aulas de teologia no Oberlin College. Com o tempo, assumiu a presidência da instituição. O tempo de trabalho prático e teórico lhe deu experiência o suficiente para escrever uma extensa obra sobre Teologia Sistemática.

Deus sempre o utilizou para realização de milagres. Por exemplo, em uma visita a uma fábrica, uma senhora zombou de dele. Por ser um servo de Deus, não reagiu. Apenas olhou em seus olhos e foi embora. Passado alguns momentos, convencida de seus pecados, ela estava chorando com o desejo de entregar-se a Jesus.

Em viagem de trem, passou por um povoado e os indivíduos que estavam em locais imorais, foram às pressas para as igrejas porque estavam sentindo o peso e o remorso pelos seus pecados. Um repórter chegou a investigar sua vida com o objetivo de descobrir o segredo de seu sucesso, mas ficou espantado ao vê-lo entrar em uma floresta e passar horas e horas prostrado com o rosto no chão, em sinal de humilhação para com Deus. As estatísticas mostram que 85% das pessoas que aceitaram a Jesus através das pregações de Finney permaneceram firmes em servir a Deus, enquanto a média dos demais pregadores era de 30%.


 Charles H. Spurgeon (1834-1892)

Spurgeon é de origem espanhola, mas por causa das perseguições promovidas pelo Rei Filipe II, no final do século XVI, sua família foi obrigada a mudar para a Inglaterra. Em Cambridge, aos 17 anos, aceitou a Jesus como seu salvador e também o chamado para trabalhar na seara do Mestre. Inicialmente, aceitou o ministério da pregação leiga, isto é, sem formação teológica.

A facilidade que tinha para falar sobre a Palavra de Deus na Comunidade Batista em Cambridge fez com que sua fama crescesse e, aos dezessete anos, foi ordenado ao pastorado. Aos vinte, já era conhecido na Inglaterra como “o menino pregador”. Por causa disso, em Londres, tornou-se hábito ler seus sermões, que passaram a ser impressos.

Spurgeon foi considerado o “Príncipe dos Pregadores” e fundou um Colégio de Pastores. Desde o início até a sua morte, treinou cerca de 900 pregadores. Faleceu em 1892. Em seu caixão, foi colocada a Bíblia aberta no texto usado para convertê-lo: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; pois eu sou Deus, e não há outro”, Is 45: 22.


 Dwight Lyman Moody (1837 - 1899)

Moody nasceu a 05 de fevereiro de 1837, o sexto entre nove filhos. Seu pai faleceu quando era ainda pequeno. Em Boston, no fundo da sapataria em que trabalhava, seu professor da EDB o desafiou a aceitar Jesus e ele tomou a decisão salvadora. Em 1871, Deus colocou um forte desejo em seu coração de ganhar almas para Cristo. Por isso, em 1873, ele e Ira D. Sankey iniciaram uma missão evangelística na Inglaterra. Depois, foram para a Escócia e, então, um grande avivamento foi espalhado através deles.

Ele fundou escolas e um Instituto Bíblico, em Chicago. Associação Cristã de Moços sempre recebeu grandes donativos levantados por Moody. Realizou varias conferências para ministros, estudantes e obreiros cristãos. Pregou seu último sermão no dia 22 de dezembro de 1899, para uma audiência de 15.000 pessoas.


 Willian Joseph Seymour (1906)

O avivamento da Rua Azusa afetou profundamente a história do Cristianismo contemporâneo e o personagem principal foi o pastor William Joseph Seymour. Tudo iniciou num pequeno armazém, na cidade de Los Angeles, na Rua Azusa, número 312.

Ele era caolho, analfabeto e negro. Suas mensagens sempre tratavam da regeneração, santificação, cura divina e batismo no Espírito Santo, com a evidência do falar em outras línguas. A unção do Espírito Santo era derramada sobre as pessoas, que manifestavam convicção pelas verdades bíblicas, sincero desejo de ter uma vida santa. Elas eram batizadas com o Espírito Santo, falavam em novas línguas, profetizavam e cantavam hinos espirituais.

Esse evento ganhou espaço nos noticiários da cidade e, com o tempo, espalhou-se pelo mundo. O movimento pentecostal produziu, através de Seymour, uma experiência similar ao livro de Atos capítulo dois. Inicialmente, sua igreja enviou missionários para vinte e cinco países.


 Conclusão

Homens de Deus sempre foram usados, no decorrer da história do Cristianismo, para renovar e avivar a obra do Senhor. O movimento pentecostal de 1906 foi um marco no mundo espiritual das igrejas e continua a avivar o Cristianismo em 2006. O cristão não pode se esquecer de que Deus é o mesmo de ontem, hoje e anseia derramar mais do Seu Espírito sobre todos os seus filhos. Quero encorajar o leitor a buscar mais do Espírito Santo de Deus, a experimentar um genuíno avivamento e a ser usado pelo Senhor na igreja local para avivar a sua obra.

PRINCIPAIS REFORMADORES



 MARTIN LUTHER (MARTINHO LUTERO – 1483 a 154Lutero_Stampp6)

Foi o principal reformador do movimento revolucionário denominado Reforma Religiosa Protestante. Foi a partir das suas 95 teses fixadas na Igreja Castelo de Wittenberg que o movimento protestante tomou força em toda Europa. Vale destacar que o nome protestante foi dado aos evangélicos de forma pejorativa, termo a que os evangélicos aderiram porque discordavam e protestavam veementemente contra as práticas da igreja Católica Romana da época, as quais eram consideradas abusivas e sem base bíblica.

Antes de Lutero, outros tentaram reformar a Igreja Católica Romana, entre eles, Wycliff e Jan Hus (que foram queimados por heresia segundo a igreja católica romana), sendo que encontramos vestígios de tentativa de reforma apartir do século XII.

Lutero era padre agostiniano, professor com mestrado em teologia pela Universidade de Erfurt (Alemanha), tendo passado maior parte de sua vida lecionando na Universidade de Wittenberg.
Tudo começou quando Lutero fez uma viagem a Roma em 1510 e ficou chocado com a corrupção  do clero. Na época, o Papa era Leão X. Segundo nos conta a história, havia continuado com os costumes ratificados pelo Papa Sixto IV (1471-1484) que cobrava tributos para funcionamento de bordéis e um imposto especial sobre os sacerdotes católicos que tinham amantes. Em 1510, Lutero surpreende-se com toda sorte de irregularidade e ostentação papal, enquanto o que vê nas ruas de Roma é pobreza, fome e prostituição; e ainda se depara com outro problema: a venda de indulgências.
As indulgências eram papéis vendidos pelo clero onde o Papa prometia a absolvição dos pecados dos mortos e dos vivos, livrando-os do purgatório; era um tipo de "get out of purgatory card"”.  Devemos lembrar que naquela época a morte era uma questão iminente: as pestes, as guerras, a fome, a falta de higiene, entre outros fatores, deixavam as pessoas preocupadas em sofrer ainda mais após a morte. É esse o cenário em que nascem as indulgências, criadas como uma forma de captação de recursos financeiros  para a construção da Basílica de São Pedro (em Roma).

Ao retornar para Alemanha Lutero expõe esse fato em suas aulas na Universidade de Wittenberg  e indaga aos colegas se porventura, haveria alguma passagem bíblica que justificasse tamanho absurdo e abre o debate sobre as indulgências. Lutero era um grande estudioso dos livros de Romanos (Novo Testamento) e dos escritos agostinianos e disse não encontrar razão para tal prática na Bíblia Sagrada.
Em 31 de outubro de 1517, Lutero que chegara a conclusão que “NÃO havia evidência Bíblica para acreditar que o Papa tinha o poder de retirar as almas do purgatório”, fixa suas 95 teses na porta da Igreja Castelo de Wittenberg, onde questionava a questão das indulgências. Recebeu apoio do povo e do Príncipe Frederico -  o Sábio, uma vez que o descontentamento era geral (o povo por pagar impostos a Roma e os príncipes que além de pagar altos impostos a Roma ainda tinham seu poder e soberania subjugados a Igreja Católica Romana). Enquanto suas idéias se propagavam por toda a Europa, a Alemanha rompia a ligação com a Igreja Católica Romana.
Na verdade, Lutero não pretendia criar uma nova religião ou uma nova igreja, ele queria que a mesma fosse reformada e voltasse aos padrões Bíblicos. A Europa já sofria havia tempos com o Tribunal da Santa Inquisição mesmo antes da Reforma Religiosa Protestante, bastava discordar da doutrina católica para ser considerado herege e ser queimado em fogueiras em praças públicas, sem falar que a Igreja Católica Romana era a grande senhora de terras e de riquezas.
A Dieta de Worms - 1521 - O Imperador Romano Carlos V pede um encontro com os Príncipes e com os Bispos, convocando Lutero para negar seu posicionamento. Mas, Lutero declara que foi convencido pelas Escrituras, que não aceita a autoridade do Papa e dos Conselhos que se contradizem entre si, que sua consciência está cativa a Palavra de Deus, e que não vai negar nada contra a consciência, nem mesmo para salvar-se, e termina dizendo: "Deus ajude-me. Amém."

Após o encontro no Palácio de Worms e de sua declaração pública, Lutero é considerado um "fora da lei". O Imperador edita a Dieta de Worms, declarando Lutero herege ordenando sua morte. Mas, o Príncipe Frederico da Saxônia, forja um seqüestro  para salvá-lo, levando-o em proteção para o Castelo de Wartburg, próximo a Einsenach. Lutero aproveitou o tempo que ficou exilado para traduzir o Novo Testamento para a língua alemã, para que todos pudessem estar a par das Escrituras Sagradas. Terminou a tradução em 1522.

Lutero foi um grande difusor da leitura na Alemanha, inclusive, trabalhou incessantemente, e também proporcionou a reforma na educação alemã juntamente com seu amigo Melanchthon, defendendo o ensino e a escola pública ofertada pelo Estado para todos, aplicando um novo modelo educacional.
"A idéia da escola pública para todos, organizada em três grandes ciclos (fundamental, médio e superior) e voltada para o saber útil nasce do projeto educacional de Lutero". ( FERRARI, Márcio. Martinho Lutero o criador do conceito de educação útil. Nova Escola, São Paulo,n. 187, p. 30-32, 2005).
Em 1530 foi assinada a confissão de Augsburgo pelos príncipes e entregue ao Imperador Carlos V, o documento preparado por Melanchthon, professor, humanista e cristão protestante, que defendia os fundamentos e princípios da fé cristã reformada, denominada a Confissão de Fé Luterana. Lutero permaneceu em Wittenberg por longos anos onde viveu com sua esposa e filhos, apesar de mais tarde, ir morrer onde nasceu em Eisleben em 1546.
 A Reforma Protestante difundiu-se por toda a Europa e juntamente com as idéias humanistas, (apesar de Lutero não declara-se humanista) trouxe grande desenvolvimento nas áreas social, econômica e política para a sociedade.

MARTIN BUCER (1491 – 1551)Martin_Bucer_Stampp
Nascido na Alsácia, este humanista passa sua vida inteira tentando preservar a unidade na igreja. Era um conciliador.
Bucer conheceu Lutero em 1518 adotando suas idéias. Deixou a Ordem a qual pertencia como padre e se casou, tendo sido excomungado por esse fato. Estabeleceu-se em Estrasburgo onde deu cursos sobre estudo da Bíblia e introduziu a Reforma Protestante em 1529. Retorna a Genebra em 1538.  No conflito de idéias entre Lutero e Zwingli a respeito da ceia, se Cristo de fato se fazia presente no momento desta ou se o momento da ceia simbolizava a Sua presença, Bucer tenta em vão chegar a um acordo. No caso dos anabatistas que estavam sendo perseguidos, ele lhes dá abrigo em Estrasburgo. Também tenta reconciliar católicos e protestantes. Mas, suas tentativas falham.
Exilado por Carlos V em Estrasburgo, retorna a Cambridge em 1549. Estabelece um papel importante na Reforma da Igreja Anglicana, que a princípio continuava com os ritos católicos tendo Henrique VIII ficado no lugar do Papa, uma vez que declarou não ser adepto de todas as idéias reformistas de Lutero. Com a morte de Henrique VIII, seu filho de apenas 9 anos – Eduardo VI assume o trono, tendo a missa sendo abolida em 1549, surgindo uma nova liturgia feita em inglês: o livro de oração de Thomas Cranmer permanece até o século XX.
A importância de Bucer no processo das doutrinas anglicanas no Reinado de Elizabeth I, Rainha da Inglaterra.
Com a morte de Eduardo VI, toma posse a Rainha Mary Tudor, conhecida como ( Bloody Mary) por suas práticas sangrentas aos protestantes. Filha de Henrique XVIII e Catarina de Aragão, A Rainha Mary retorna com o catolicismo e às perseguições religiosas. São mortos mais de 300 protestantes queimados, inclusive Thomas Cranmer. Em 1558, morre sem deixar herdeiros.
Assume o trono Elizabeth I, filha de Henrique VIII e Ana Bolena, colocada pelo partido protestante inglês. Ela estabelece a criação de uma Nova Igreja Anglicana. Revê a doutrina da Igreja, porém assume o seu governo (ato de supremacia). O resultado dessa reforma dentro da Igreja Anglicana é o texto chamado “39 artigos” reconhecido como a Declaração Oficial dos Anglicanos. Esses artigos são inspirados pelo protestantismo de Lutero, Calvino e BUCER. Porém, as tradições continuam tendo lugar na liturgia da Igreja, tornando-se um meio termo entre o catolicismo e a Igreja protestante. Bucer que trabalhou ativamente na conciliação da fé cristã, morreu em 1551.

JOHN KNOX
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É considerado o maior reformador da Escócia. A data de seu nascimento é incerta, provavelmente, 1513. Era filho de Willian Knox que lutou na Batalha de Flodders e da sra. Singlair ,mulher de distinta educação. Segundo os registros, foi matriculado na Universidade de Glasgow em 1522 e indicado para estudar com o reconhecido professor John Major, um dos maiores estudiosos de seu tempo. Também estudou em ST. Andrews em 1531. Foi ordenado sacerdote católico em 1540. Abandonou o catolicismo romano e professou a fé protestante publicamente em 1545, provavelmente, influenciado pelas idéias de George Wishart (pregador reformado) que em breve retorno a sua terra natal, fez amizade com ele. John Knox foi o primeiro ministro protestante de ST. Andrews. Em 1547, o castelo de St. Andrews, que havia se tornado local de refúgio para outros protestantes perseguidos, foi tomado pelos franceses, tendo Knox passado por dificuldades e misérias juntamente com os outros companheiros protestantes (evangélicos). Permaneceu preso por 19 meses e foi solto por intervenção do governo Inglês. Em 1552 vai para Londres, mais tarde em 1554 a 1559 permanece em Genebra e estuda com Calvino. Retorna a Escócia em 1557 e funda a Igreja Presbiteriana da Escócia. É autor do livro “ A história da reforma na Escócia.”Até os fim de seus dias continuou a propagar a mensagem do Evangelho.
ULRICH ZWINGLI  ou Zwinglio (1484 – 1531)
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Nasceu em Saint Gallen, suíça. Ligou-se ao humanismo e estudou o Novo Testamento em grego na edição de Erasmo e o Antigo Testamento em hebraico. Em 1519 se tornou padre em Zurich e começou a reformar a igreja de sua cidade. As autoridades locais progressivamente foram seguindo as novas idéias, adotando o ponto de vista da reforma protestante, ficando contra o posicionamento do Bispo de Constança. Propaga-se então, a sua pregação na Basiléia e Berna (cidades suíças de língua francesa).
 Zwinglio tornou-se pastor e teólogo. Defendia que a reforma era composta pela luta contra as injustiças sociais. Em 1531 se tornou capelão das tropas de Zurique e morre na batalha de Kappel.

 
GUILLAUME FAREL (1489 – 1565)
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Nasceu em Gap, sudoeste da França em uma família nobre. Estudou em Paris onde conheceu o famoso cientista e humanista Lefrève d’Etaples. Foi professor de gramática e filosofia. Pertenceu ao “Cenáculo de Meaux” enviado pelo Bispo Briçonnet para tentar reformar a igreja católica por dentro. Guillaume Farel rompeu co o catolicismo em 1521, tendo sido influenciado pelas idéias de Zwinglio, trazendo a reforma para Basiléia, Estrasburgo, Berna e Neuchâtel, tendo esta última cidade, adotado a reforma em 1530. Farel estabeleceu-se em Nechâtel como primeiro pastor e continuou a viajar e a pregar o evangelho até a sua morte.

JEAN CALVIN (JOÃO CALVINO – 1509 a 1564)
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Nasceu em Noyon (Picardia) na França em 1509. Estudou em Paris, tendo feito Direito em Orléans e Bourges. Com a morte de seu pai que também era advogado, passa a se dedicar à teologia e a literatura. Tinha conhecimento de grego e de hebraico. Por volta de 1533 rompe coma igreja católica e renuncia aos benefícios eclesiásticos.
Em 1534 muda-se constantemente para diversas cidades da França, e devido às perseguições religiosas segue para Genebra. Genebra (Suiça) era uma cidade que havia adotado a reforma Protestante de Guillaume Farel. Calvino e Farel começam a trabalhar em Genebra a favor da propagação do Evangelho, porém, ao discordarem das intervenções governamentais na nova Igreja, são expulsos de Genebra em 1538. Calvino vai para Estrasburgo a pedido do também reformador Martin Bucer e fica lá por 3 anos como pastor e professor.
Em 1540 João Calvino é convidado para retornar a Genebra pelas autoridades locais, inclusive para organizá-la enquanto cidade, com a criação de várias legislações a fim de serem sanados os inúmeros problemas de ordem social pelos quais a cidade estava passando.
 Apesar de inúmeros pedidos, ele só retorna a Genebra em setembro de 1541, onde permaneceu naquela cidade por 23 anos, até o fim de sua vida. O seu trabalho em Genebra foi extenso e de grande importância, reconhecido ainda nos tempos atuais. Além de seu trabalho como pastor, pregador, professor, fundador da Academia de Educação teológica em 1559, também foi legislador da Cidade. Diferentemente dos demais reformadores, apoiou o capitalismo e o progresso, apesar de ser conservador em cada aspecto da vida, defendendo sempre a ética e o comportamento segundo os ditames do Evangelho de Cristo.
Genebra tornou-se o centro de refúgio de milhares de protestantes perseguidos, vieram principalmente da França, mas, também da Itália, Inglaterra e Espanha. Calvino é um dos principais escritores do século XVI, tendo escrito sua principal literatura cristã denominada “Instituição da Religião Cristã em 1536”. Apesar de tantos feitos nas áreas, religiosa, política, econômica e social, ficou mais conhecido por defender a teoria da Predestinação. Diferentemente de Martinho Lutero, Calvino em 1540, 25 anos depois de Lutero ter escrito sobre o livro de Romanos (Novo Testamento), escreveu comentário sobre a epístola de Romanos, mostrando que não há posição irreconciliável entre a lei e o Evangelho. Em 1559 recebe o título de cidadão de Genebra.
THEODORE DE BÈZE (1519–1605)

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Nasceu em 1519 em Vézelay (Burgundy).  Estudou direito e literatura em Paris. Se converteu ao protestantismo em 1548 sendo forçado a exilar-se em Genebra. Se tornou reitor da recente Academia formada por Calvino em 1559. Encabeçou a delegação protestante em Poissy (conferência de 1571). Foi um escritor e teólogo que sucedeu Calvino em Genebra (1556). Era um humanista e discípulo de Calvino. Além do ministério da pregação, se encontrava sempre em seu escritório envolto por obras literárias. Em 1560 a Religião Protestante ou Evangélica é ratificada publicamente em Genebra.

GEORGE WISHART
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Nasceu por volta de 1513. Estudou na Universidade de Alberdeen e lecionou gramática em Montrose. Em 1538 foi acusado de heresia pelo Bispo Brechen e fugiu para Suiça e Alemanha. Retornou ao Corpus Christi College em Cambridge em 1543 a fim de propagar o Evangelho de Cristo. Em 1544 foi para a Escócia. Em 1546 foi queimado em uma estaca em Edimburgo.

Os pré reformadores.


OS ESFORÇOS E SOFRIMENTOS DOS
PRE-REFORMADORES

                   A necessidade de uma reforma completa dentro da Igreja Católica, no início do século XVI, tomara-se mais viva e era reclamada por muitos como remédio urgente para a cura das muitas graves chagas que afligiam o catolicismo. Esse período da Igreja, vivido pelos pré-reformadores, ficou conhecido como a fase da “Igreja Deformada”. Nesse ínterim, surgiram homens que exerceram grande influência sobre os reformadores. John Tauler foi um deles. E alguns consideram que ele foi protestante antes mesmo do protestantismo.
         Indubitavelmente, Lutero, o maior expoente da Reforma, entendeu a doutrina da justificação por meio das Sagradas Escrituras, mas foram os escritos de Tauler que corroboraram para que isso fosse possível. A influência principal dos escritos de Tauler ocorreu por conta de sua sistematização empenhada nessa doutrina: a justificação.
         Os pré-reformadores foram intelectuais que manifestaram suas insatisfações espirituais por não encontrarem na igreja romana, espaço para que pudessem exercitar sua fé. Essas insatisfações não tinham por objetivo criar uma nova igreja, mas, sim, fazer que a igreja romana voltasse à orientação da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Dessa maneira, a Reforma deve ser vista como um movimento interno por parte de “católicos” comprometidos com a Palavra de Deus.
         Inicialmente, a Reforma tratou-se de um manifesto popular e, num segundo momento, esse manifesto foi incorporado à erudição dos intelectuais John Wycliff, John Huss, Jerônimo Savanarola e William Tyndale.


John Wycliffe (1328 - 1384)

         Pregador e reformador na Inglaterra. Era a favor da Bíblia como autoridade, e não o papa. Foi professor na Universidade de Oxford. Fez a primeira tradução completa do Novo Testamento para o Inglês. Queria reformar a Igreja. Era contra a venda de indulgências e, nessa questão, não contou com o apoio dos reis, que o protegeram do papa em outras ocasiões. Queria abolir as ordens religiosas. Não cria na transubstanciação (ou seja, a real presença de Jesus Cristo na eucaristia. A Igreja Católica acreditava na mudança da substância pão e vinho no próprio corpo e sangue de Jesus).
         Era nacionalista e, para ele, o Estado tinha o direito de tomar os bens de uma igreja corrompida. Opôs-se aos dogmas da Igreja Romana com idéias revolucionárias. Atacou a autoridade papal, colocando Cristo, e não o papa, como chefe da Igreja e a Bíblia, e não a Igreja, como a única autoridade para o crente. Segundo ele, a Igreja Romana deveria estar dentro dos padrões do Novo Testamento. Atacou também os poderosos senhores da Igreja e do Estado, pois tanto o poder espiritual quanto o temporal deveriam obedecer a limites.
         Para espalhar a Bíblia mais depressa, Wycliffe usou os serviços de seus amigos, como os irmãos Lollardos. Muitos desses amigos eram estudantes em Oxford. Vestidos de roupas simples, descalços, de cajado na mão e dependendo de esmolas, os amigos de Wycliffe percorreram toda a lnglaterraconduzindo seus manuscritos e pregando o evangelho!
         Em 1382, suas idéias foram condenadas em Londres. Então, foi obrigado a retornar para seu pastorado em Lutterwoth, cuja Paróquia lhe fora concedida pela coroa em reconhecimento pelos serviços que ele prestou.
         Wycliff morreu em 1384, devido a uma embolia. Por estar em comunhão com a Igreja, foi enterrado em terra consagrada. Mas, anos depois, foi condenado como herege pelo Concílio de Constança, sendo seus restos mortais exumados e queimados.

John Huss (1373-1415)

         Reformador tcheco foi reitor na Universidade de Praga, na Boêmia (parte da Tchecoslováquia). Pregou a Bíblia como autoridade. Suas pregações reformistas foram influenciadas pelos ensinos de Wycliffe. Suas idéias foram consideradas heréticas, obrigando-o a comparecer ao Concílio de Constança.
         O movimento reformista na Boêmia (que por questões de herança era ligada ao império alemão), iniciado por Huss, era apoiado pelos reis para limitar o poder da hierarquia eclesiástica associado a um desejo sincero de reforma que intentava corrigir os abusos da Igreja. Com o movimento, Huss pôde dar impulso à Reforma que pregava de púlpito. Na Capela de Belém (na Boêmia) deu continuidade a seus ideais relacionados à Reforma. Como apoiava as idéias de Wycliffe, foi proibido de pregar pelo papa, mas desobedeceu e permaneceu.
         Foi convocado pelo papa para comparecer a Roma. Recusou-se e foi excomungado. Mas como contava com o apoio dos reis e de quase toda a Boêmia, continuou pregando sobre a Reforma. Opôs-se às indulgências, pois ninguém podia vender uma coisa que vem unicamente de Deus. Por ser considerado um herege, deixou Praga e refugiou-se no Sul da Boêmia, onde continuou trabalhando em favor da Reforma e escrevendo obras. Foi chamado a comparecer ao Concílio de Constança para defender-se pessoalmente. Para garantir sua segurança, contou com um salvo-conduto do imperador Sigismundo. Mas isso não impediu ao Papa João XXI de tratá-lo como um prisioneiro. Foi levado à assembléia acorrentado. Mesmo possuindo um certificado do inquisidor da Boêmia, declarando sua inocência, foi acusado de herege.
         Caso se retratasse no Concílio, estaria confessando ser um herege e condenando seus seguidores. Então, não o fez.Entregou sua causa a Jesus Cristo, o juiz Todo-Poderoso. Foi encerrado na prisão. Seus inimigos queriam vê-lo vencido, pois sua execução seria uma mancha para o Concílio. Por fim, foi levado à fogueira usando uma coroa de papel decorada com diabinhos e, no caminho, teve de ver seus livros sendo queimados. Em sua última oração, disse: “Senhor Jesus, por ti sofro com paciência esta morte cruel. Rogo-­te misericórdia por meus inimigos”.
Huss morreu entoando salmos.


Jerônimo Savonarola (1452-1498)


         Nascido em Florença, Itália, pregava, como um dos profetas hebreus, para vastas multidões que enchiam sua catedral. Seus sermões eram contra a sensualidade e o pecado da cidade e os vícios do papa. A cidade penitenciou-se e se reformou, mas o Papa Alexandre VI procurou, de todos os modos, silenciar o virtuoso pregador (tentou até suborná-lo com o chapéu cardinalício), mas em vão.
         Foi enforcado e queimado na grande praça de Florença. Isso aconteceu dezenove anos antes das 95 teses de Lutero. Esse homem de Deus nos ensinou o que é fervor verdadeiro diante de uma sociedade corrompida!


William Tyndale (1494-1536)

         Nascido em 1494, na parte oeste da Inglaterra, Tyndale graduou-se na Universidade de Oxford em 1515, onde estudou as Escrituras no hebraico e no grego. Aos trinta anos, fez uma promessa que haveria de traduzir a Bíblia para o inglês para que todo o povo, desde o camponês até a corte real, pudesse ler e compreender as Escrituras em sua própria língua. Isso porque a Igreja Católica proibia severamente qualquer pessoa leiga de ler a Bíblia. Segundo o clero, o povo simples não podia compreender as Sagradas Letras, por isso precisava de sua ajuda. A interpretação era feita segundo a sua conveniência, e para fins políticos e financeiros.
         Com esse desejo em seu coração, Tyndale partiu para Londres em 1523, buscando um lugar que pudesse dar início ao seu projeto. Não sendo recebido pelo bispo de Londres, Humphrey Munmouth, um comerciante de tecido, lhe deu todo apoio necessário. Em 1524, Tyndale foi obrigado a deixar a Inglaterra e partir para a Alemanha para dar continuidade ao seu trabalho. Essa mudança deveu-se às grandes perseguições que sofrera por parte da Igreja Católica.
         A proibição da leitura da Bíblia agravou-se de tal maneira que se uma criança recitasse a oração do “Pai Nosso” em inglês toda a sua família era condenada a ser queimada na estaca. Na Alemanha, ele se estabeleceu na cidade de Hamburgo e, provavelmente, conheceu Martinho Lutero, pois eram contemporâneos. Ambos traduziram o Novo Testamento baseado no Manuscrito Grego, compilado por Erasmo, em 1516.
         William Tyndale concluiu a tradução do Novo Testamento em 1525. Quinze mil cópias em seis edições foram impressas pela proteção de Thomas Cromwell, vice-regente do rei Henrique VIII, e contrabandeadas por comerciantes para a 1nglaterra entre 1525 e 1530.
         As autoridades da Igreja Romana deram ordem para confiscar e queimar todas as cópias da tradução de Tyndale, porém eles não podiam parar o fluxo da entrada de Bíblias vindas da Alemanha para a Inglaterra. Até mesmo na Escócia, mercadores escoceses estavam levando a Bíblia para o seu povo. O próprio William não podia regressar, à Inglaterra, pois estava sendo procurado e tido como fora-da-lei. A leitura de seus escritos e tradução do Novo Testamento haviam sido legalmente proibidas. Contudo, ele continuou suas revisões e correções até que sua edição final do Novo Testamento foi cumprida em 1535. Com esta conclusão, Tyndale iniciou a tradução do Velho Testamento, porém não viveu bastante a ponto de terminá-la.
         Tyndale traduziu o Pentateuco, Jonas e alguns livros históricos. Em maio de 1535, foi preso e levado a um castelo perto de Bruxelas, onde ficou aprisionado por mais de um ano. Durante esse tempo, um de seus companheiros, Miles Coverdale, concluiu a tradução do Velho Testamento, baseada no trabalho de seu companheiro.
Chegou, porém, o dia do julgamento de Williarn Tyndale e ele foi condenado à morte por haver colocado as Escrituras na mão do povo inglês. No dia 6 de outubro de 1536, foi estrangulado e, em seguida, queimado na estaca. O ato ocorreu publicamente.
         Suas últimas palavras antes de morrer foram: “Senhor, abre os olhos do rei da Inglaterra”.