A religião predominante da índia, segundo país mais populoso do mundo, com mais de um bilhão de habitantes, é o hinduísmo. Juridicamente falando, a luta pela liberdade religiosa na região começou em 1968.
Recentemente, a nação instaurou uma lei anticonversão, dificultando os trabalhos evangelísticos. A denuncia foi feita pelo Conselho Global de Cristãos indiano, que anunciou que Shri Ram Naresh Yadav, governador do Estado, teria assinado a emenda que proíbe as pessoas de mudarem de religião, sem autorização política.
O desejo dos hindus extremistas é tomar a mesma medida em relação aos muçulmanos, já que desde o nascimento, a religião vem impressa nos documentos dos cidadãos.
Ironicamente, os representantes do país tomaram essa decisão antidemocrática em meio às comemorações do 67º aniversário da independência indiana do domínio inglês.
“A democracia leiga da Índia está em perigo por causa da lei anticonversão. O governo tentou impor esta lei muito severa para agradar a maioria hindu, antes das próximas eleições”, afirma Sajan George, presidente do Conselho Global.
A alteração do 5º parágrafo da lei estadual impõe aos sacerdotes que apresentem às autoridades locais todos os detalhes relativos à pessoa que decidiu mudar de religião, pelo menos 30 dias antes da cerimônia. Os endereços dos cidadãos que têm o desejo de se converter devem ser encaminhados às autoridades locais.
O desacato da lei pode resultar em uma multa de 50 mil rúpias (R$ 3.500) e até quatro anos de cadeia.
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