por Ev. Junior
Estudamos em nossa lição sobre a
perseguição da igreja. Reis, Imperadores e autoridades perseguiram e
assassinaram vários daqueles que professavam o nome de Cristo.
Quando olhamos para este panorama
pensamos no absurdo que aqueles homens sofreram e em nossa alma surge um senso
de justiça como se quiséssemos voltar no tempo e defendê-los.
Esta perseguição tinha como
objetivo calar a igreja e os líderes que ganhavam cada vez mais almas para o
reino.
Em Efésios 6.10 Paulo nos dá uma
dica de aquela perseguição estava mudando de terreno, passou do campo físico
para o campo espiritual, isso porque a tática satânica também mudou.
No campo físico seria difícil
continuar, pois os cristãos não temiam mais por suas vidas, uma vez que suas elas
agora estavam “escondidas em Cristo”. O maior poder do evangelho foi a vitória
sobre a morte, logo, a morte passou a não ser mais temida por aqueles que
aceitam a Cristo e principalmente por aquela geração.
A nova tática deixou de lado a
vida física e passou para a vida espiritual. Satanás sabe que na vida
espiritual ele atingiria muito mais pessoas, sem tirá-las do meio da igreja de
Cristo.
Esta “tática” parece nova, mas
não é. Ela já tinha sido utilizada com êxito no deserto contra Moisés quando
sua liderança era colocada a prova diariamente por dissidentes que desejavam
saber onde o tesouro do povo estava escondido e no que seria utilizado, estes
que reclamavam o tesouro conseguiram utilizá-lo, mas para fazer o ídolo que
adoravam no lugar do Deus de Israel.
A perseguição externa só ganha
força quando compartilhada por aqueles que fazem parte da igreja. Não é raro
você ver pessoas que criticam tanto quanto o mundo. Não existem palavras
bíblicas em sua boca, mas sempre palavras de duplo sentido questionando e
criticando. Essa prática estava na vida de Coré, até que o próprio Deus se
irou.
Estes Coré´s espalhados por aí
ignoram a vontade de Deus na escolha de seus representantes, sim, porque Deus
em toda a história escolheu e elegeu guias, homens que levaram o povo para a
Sua vontade. Deus não falava ao povo, mas sim a Moisés, e assim foi com Josué,
Samuel, reis e profetas. Deus não falava aos discípulos, mas a Jesus, Deus não
falava a igreja, mas através do seu espírito falava aos apóstolos. Nosso
problema é que confundimos a consolação pessoal do espírito de Deus em nosso
coração, com as ordens do próprio Deus sobre a igreja para os líderes. Paulo
disse: Sede meus imitadores, porque eu sou imitador de Cristo. Isso é
referência, direcionamento e visão.
Satanás sabe que tirar as pessoas
de Cristo é difícil, então as tira da igreja, fazendo com que elas duvidem de
tudo e de todos. Passam a ser deuses de si mesmos e tampam seus ouvidos para
qualquer conselho pastoral, assim, distante da noiva perdem o noivo e a visão
do reino de Deus.
Temos de tomar cuidado com certos
pensamentos que nos rodeiam, como diz Paulo tudo deve ser filtrado e comparado
com a palavra.
Como os alertas de Moisés foram
ignorados por muitos, assim, muitos conselhos pastorais têm sido ignorados.
Em João cap. 66 após um discurso
pesado alguns deixaram de seguir Jesus. Existe pessoas tão críticas que se
estivessem lá estariam entre aqueles que deixaram de seguir Jesus, se
estivessem no deserto iriam querer ensinar Moisés.
A aceitação do verdadeiro evangelho
passa pela humildade, uma qualidade que está sendo morta pelo câncer da
individualidade.
Evangelho individual não existe.
(II Corintios 11:4) - Porque, se
alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis
outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com
razão o sofrereis.
(II Corintios 11:4) - Porque, se
alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis
outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com
razão o sofrereis.